sábado, 1 de agosto de 2009

Ontem a tarde comecei a ver um filme, que eu já tinha visto antes... e o final do filme era trágico, aliás no início o protagonista já sonhava com o que aconteceria no final, e já sofria com esse fim trágico. E ainda no sonho, depois da morte da mulher que ele amava, ele se deitou na cama, olhou pro lado e a cama estava vazia... ele começou a ler coisas que ela tinha escrito, e chorava muito. Não pude assistir mais. Eu não consegui, literalmente. Apesar de saber tudo que aconteceria depois, eu não tive coragem, nem vontade de assistir o fim. Mas só de ver aquilo, eu comecei a pensar muito nisso sabe bebê? Eu sinto saudade de você, mas você está lá, e eu tenho essa certeza. E eu fico imaginando o quanto essa saudade deve doer, mas a saudade das pessoas que vão embora pra sempre. Eu sinto falta de uma pessoa que foi pra sempre, mas aprendi a conviver com isso, até porque meu convivio não era tão grande, por isso se tornou mais fácil. Mas eu paro e penso, em como será quando eu não tiver as pessoas que eu mais amo ao meu lado. Eu não saberia conviver com isso, não saberia de forma alguma me acustumar com a ausência delas. Estar longe sabendo que a pessoa está lá, e que quando voltar terá o abraço e o conforto dela, é uma coisa, agora saber que nunca mais terá isso, é inaceitável. Sinceramente, eu não saberei o que é viver, sem ter as pessoas que amo ao meu lado. E tem uma frase no filme, que eu não me lembro exatamente como era, mas dizia que ele devia amá-la e apreciá-la, dedicar-se a ela, e demonstrar esse amor que sentia... E eu tenho medo de não demonstrar esse amor, aliás, eu sei que eu não demonstro o suficiente, mas eu sinto... eu amo. Só que realmente, não sei demonstrá-lo totalmente, não consigo. Eu tenho medo, muito medo da morte. E muito mais do que da minha, eu tenho medo da morte dessas pessoas. Das pessoas que me amam de verdade, e não escondem isso. Das pessoas que até hoje, me apoiaram, das pessoas que eu jamais saberia ou aprenderia viver sem. Apesar de saber que ninguém é eterno, e de ter que me acustumar com a idéia... eu acho que nunca vou entender...

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